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HISTÓRICO

A partir da década de 90, houve um aumento significativo de produções científicas que comprovassem os benefícios dos exercícios resistidos (glicolíticos) em populações especiais, onde se enquadram os idosos, diabéticos, hipertensos e obesos.

A referência até então era que para esta população o ideal seria a aplicação de exercícios aeróbios/cíclicos (oxidativos). Aproveitando estes referenciais científicos, o CEBRAF – Centro Brasileiro de Fisioterapia, sob a coordenação do Professor Dr. Ricardo Wallace das Chagas Lucas, no início dos anos 90, iniciou a formatação do Sistema STS (Strength Training Strategies) de Musculação Terapêutica para atuar inicialmente sobre indivíduos idosos e clinicamente comprometidos, internados em instituições de longa permanência de idosos.

Dentre estas instituições destacou-se o Lar Estância Dona Ruth, em Curitiba, local onde esta denominação “musculação terapêutica” foi utilizada pela primeira vez pelos próprios praticantes, como critério de diferenciação da “musculação de academia” referida por eles. Nesta instituição, os serviços de fisioterapia e de “musculação terapêutica” eram desenvolvidos sob os cuidados e coordenação da fisioterapeuta Dra Mônica Schmidtke, umas das primeiras professoras e executoras do Sistema no Brasil, com ênfase ao que denominamos hoje de “Musculação Terapêutica Gerontológica”.​

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Este Sistema, pelas características pontuais de sua aplicação, comercialmente passou a ser designado como um “Método” e ganhou força para sua criação por haver até então muita carência na literatura fisioterapêutica e de educação física de exercícios físicos e de cinesioterapia, fundamentados em “movimentos funcionais” e de carga prescrita individualmente com base em preceitos da frequência cardíaca.

Os exercícios desenvolvidos para o Método são elaborados a partir de “padrões de movimentos” e foram exaustivamente testados em militares do exército brasileiro, especificamente no Hospital Geral de Curitiba, onde Professor Ricardo Wallace das Chagas Lucas exercia suas atividades docentes e também profissionais como militar de carreira. O STS é a abreviação da aplicação de “estratégias para a aplicação de treinamentos e tratamentos de força”.

Esta sigla foi escolhida por se valer do termo em inglês “Strength Training” encontrado em grande número de produções científicas relativas ao exercício resistido ou musculação. Somente no final da década de 90 o Método STS ganhou o mercado. O que alavancou sua exposição para demais indivíduos fora do ambiente da gerontologia e geriatria, foi o interesse de um grupo de fisioterapeutas pesquisadoras da PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Paraná, que demonstraram interesse em elaborar uma monografia de conclusão de curso voltada para a “musculação terapêutica”.

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FUNDAMENTOS

O que este Método possui como fundamento e estratégia, é a aplicação de 05 (cinco) pilares neurofisiológicos, que foram discutidos ao longo de 10 anos (de 1989 a 1999) pela equipe de profissionais do Centro Brasileiro de Fisioterapia (CEBRAF), para que atingisse o formato atual. Os fundamentos são:
1. Execução de movimentos funcionais.
2. Controle contínuo da frequência cardíaca.
3. Comando verbal.
4. Estímulo óculomotor.
5. Estímulo pelo toque.

O Sistema/Método STS pode ser aplicado de forma completa ou parcial. Exemplo de execução completa, é a atuação do profissional de educação física em aplicação de sessão de Personal Training, ou de um fisioterapeuta na aplicação da Cinesioterapia Resistida.

O mesmo profissional da fisioterapia pode aplicar padrões de movimento sem caracterizar uma sessão com todos os fundamentos. Assim como um profissional de educação física pode aplicar muitos fundamentos do STS, em sua atividade profissional. O que caracteriza fundamentalmente o Sistema é que o mesmo se vale da monitorização contínua da frequência cardíaca enquanto o paciente/aluno realiza os padrões funcionais de exercício, não permitindo que a mesma fique abaixo ou acima da faixa de treinamento, ou tratamento.

Obviamente estas faixas devem ser proporcionais às condições dos grupamentos musculares alvo. Ou seja, quanto mais baixa a condição física destes grupamentos musculares menores os limites impostos pela frequência cardíaca e vice-versa. ​

CONFIRA AQUI!

Obs. O Método STS (Strength Training Strategies) de Musculação Terapêutica e  também de Treinamento Físico é Coordenado no Brasil pelo Prof. Ricardo Wallace das Chagas Lucas (CREFITO 10 14404 F / Instrutor Sênior STS 01/1999 - ABMT), que detém o direito da marca, do nome e do domínio.